quinta-feira, 14 de outubro de 2004

E quem estreou seu blog foi o nosso colega nopeiro Saimon Simeonis. Com o sugestivo e criativo nome de Blog do Simeonis, o cara destila seu veneno falando sobre as eliminatórias da Copa 2006 nos lugares mais bizarros, sobre seu selo Another Records e RPG.

domingo, 10 de outubro de 2004

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 3)

E neste sábado no Red Café, após uma longa jornada do terminal da Trindade até o dito vermelhinho, estávamos eu e o Danilo (Doc Lee) para assistir os Walverdes e aproveitar para conferir The Dolls e Os Cafonas.
Depois de mais de uma hora de atraso, subiram ao palco, Os Cafonas. A banda tocou seu rock'n roll clássico e algumas letras eram engraçadas. O baterista, uma grande figura, que tocava em pé, era também o vocalista.
Os dolls entraram em seguida. O Danilo já tinha visto um show deles, eu conhecia as três músicas que tem no site deles. Bacana o show, embora o microfone do vocalista estivesse muito (muito mesmo) baixo.
Por fim, Walverdes fizeram um show a altura de suas ótimas músicas. Tocaram músicas do Anticontrole e algumas do cd que vão lançar ainda este ano (acho), incluindo Saturno, que, a propósito, é uma excelente música.

Post Scriptum especial by Doc Lee: o som durante o Walverdes tava bem ruim também. Mas isso não chegou a atrapalhar a boa música dos caras, que meteram o sapato com um peso foda. Ah, e o vocalista do Dolls ainda acertou um bicudo num bêbado que tava começando a atrapalhar o show.

sábado, 9 de outubro de 2004

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 2)

Aí veio o show do Forgotten Boys no Tulipa Bar, ao lado das florianopolitanas Gizmo, B-Driver e The Dolls, repetindo um show que já ocorrera algum tempo antes no famigerado iate Casablanca. No meio das bandas rolava o som roqueiro de dois ou três DJs, não lembro bem, mas sei que chegou a rolar AC/DC e Queens Of The Stone Age.

Mas o que importa é que a primeira banda a subir no pequeno palco do Tulipa foi a Gizmo. Trouxeram consigo um punk/hardcore que, apesar dos bons riffs, talvez não consiga se sustentar por se repetir demais. "Ah, mas eles estão seguindo um estilo", me diria um internauta afoito e fanático. Pode ser, mas tem que ter criatividade. Que era exatamente o problema da banda seguinte, a B-Driver. Investindo num, como definiria mais tarde meu colega de curso e indie Alexandre, "nu metal emo", a banda não empolga e... diabos, é chata. Não dá pra agüentar. Os caras não acrescentam nada. E, segundo consta nos anais, o vocalista teria mandado, num show, o pessoal que não curte a banda se foder. Qualé.

Veio então The Dolls, sem dúvida a melhor banda até agora. Apesar de propositalmente poser, os caras mandam bem no som. Só que, novamente, tem o problema da falta de criatividade. Os caras agitam, etc, fizeram a galera pogar (ou, dependendo da sua região: entrar na quebraceira ou roda punk), mas as músicas ainda soam muito parecidas. Mas estão no caminho certo.

Pra fechar, teve os aguardados Forgotten Boys. Os caras desceram o sarrafo com seu som punk que quase fizeram um cara me acertar um chute na nuca, mas não foram o que eu, particularmente, esperava. Talvez por que eu não conhecia muuuito bem o som... mas os caras avacalharam com uma versão mais lenta da ótima I Wanna Live Until I Die. Um show bem legal, no fim. Só que o problema é exatamente o segundo título desses posts: o uso ruim da aparelhagem impediu todo mundo de entender uma palavra do que estava sendo cantado, em especial nos dois últimos shows. Problema esse que se repetiria no show seguinte...

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 1)

Tudo começou com uma simples ida de carro à Lagoa da Conceição, a meca da diversão noturna em Floripa. Este escriba, ao lado dos nopeiros Danilo e Saimon e do Issamu, colega deste último. Eis que chegamos à frente do famigerado bar Drakkar, onde por acaso descobrimos que rolaria um show da Pipodélica ao lado de uma tal de Samambaia. Entramos na hora.

Começou o show da Samambaia. Nem vimos, mas pegamos muito no pé de um tal de Oswaldo que fora citado pelo vocalista. O som? Bem, beem marromeno. Umas misturas esquisitas de mangue-beat com qualquer coisa e uma ou outra guitarra mais pesada. Mas veio a Pipodélica em seguida. Aí sim! Os caras tocaram algumas músicas que entrarão no novo CD (olho nele, em especial para a música Desculpe mas eu não sou Marco Martins), um cover de Molly's Chambers, algumas "antigas" (destaque para Meio Sem Fim) e parabéns pra um amigo deles. Pra quem, como eu, achava que o show deles é "tranqüilo" como suas músicas nos CDs, foi uma (olha o clichê!) grata surpresa ver que os caras descem o peso nas guitarras e, aparentemente, o próximo álbum promete seguir o mesmo caminho do divertido show. Veremos. Aqui, a aparelhagem estava boa (com direito a final apoteótico e tudo). Depois do show, ainda misturaram as duas bandas e tocaram várias dos Beatles. Mas aí já era tarde demais...

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Quem é adepto do hábito da caminhada em Florianópolis ultimamente deve ter notado umas bizarrices, ainda mais agora em reta final de eleições. Além das tradicionais bandeiras em pontos movimentados da cidade, este que vos escreve viu pelo menos duas passeatas curiosas.

Uma, a dos bancários em greve. Estavam todos lá, com seus apitos e tal, e com uma banda tocando. Eles começaram tocando a música da Globeleza. Tive que entrar numa rua pra não rir na cara deles.

A segunda, mais modesta, no calçadão da Filipe Schmidt, era propaganda de um vereador. E era liderada por um cara vestido de estrela vermelha. Se possível arranjarei imagens do cidadão.

Revelada personagem gay em Os Simpsons.

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