segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

When I feel like you get too close I put you right down
I never really leave I just slip away
And it's not my purpose to break your spirit
I'm not really interested in what's in your heart
I don't want you to fall in love now so please don't start

Chorus:
I only want you (4x)

I know that it's terribly cruel but then I like it
Because you tried to love me I just can't stay
And I'm not gonna lie just to spare you feelings
Cuz watching you suffer feels much better to me
I'm about to lay destruction on you
I'm not the lover man that you want me to be
I said well...

(CHORUS)

Now you see once you get too close
I put you right down
I never really leave I just slip away
But it's not my purpose to break your spirit
I'm not really interested in what's in your heart
But now I have to lay destruction on you
I'm not the lover man that you want me to be
I said well...

(CHORUS)


Essa é a letra machista mas divertidíssimade I Only Want You, do ótimo Eagles Of Death Metal, já devo ter falado deles por aqui. Caso contrário, falo agora: é um projeto paralelo do Josh Homme, uma das cabeças que comandam o sensacional Queens Of The Stone Age - que, inclusive, está pra lançar um CD novo ano que vem, chamado Lullabies To Paralyze. Quem já jogou Need For Speed Underground 2 pôde ouvir uma música do novo álbum, chamada In My Head, mais uma do QOTSA saída de um outro projeto paralelo do Josh Homme, as Desert Sessions, uma série de CDs gravados em jams do Homme com muita gente legal.

O Pagador de Impostos é o novo blog onde o colega nopeiro Hugo Coan e seu personagem Herculano Jesus Silva (o Pagador de Impostos do nome do blog) prometem destilar seu veneno.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

Alguém já ouviu o CD novo do Clinic, o Winchester Cathedral? Bem legal, mas no mesmo esquema dos outros discos.



E Solarized, o novo solo do Ian Brown, ex-Stone Roses e ator no Harry Potter nas horas vagas? Muito interessante esse também.

domingo, 19 de dezembro de 2004

Disse no tópico do #nope e repito: o melhor do Urussanga Punk Show foi a banda gaúcha Lyse tocando Latino e Felipe Dylon e tirando sarro deles, além do pessoal do Nope cantando Tempo Perdido com a Kenko, banda dos arregados Parada, Rodrigo "Scavenger" e Éverton. As outras bandas soaram todas iguais, sem criatividade, muito menos a ousadia bem-humorada da já citada Lyse (se bem que foi só isso. O som próprio deles também não é lá aquelas coisas). Não sei o que é, essas bandas daqui parecem se levar a sério demais. Como exemplo, uma chamada N.O.V.E.L.L.A. (não me perguntem de onde veio o nome): segundo o Tumor, os caras falaram mal da Lyse por terem tocado o que eu já falei lá no começo. É fogo quando alguém não entende uma piada... E eles quase não tocaram por que um dos integrantes tinha uma formatura pra ir mais tarde.

Tem mais uma coisa: as bandas gaúchas pareciam se divertir muito mais enquanto tocavam. Lyse e Tópaz pulavam, faziam caretas, falavam bobagens, conversavam com o público. As outras bandas pareciam estar ali por obrigação, quase que tocando só pela grana mesmo, algumas tocando uns sucessinhos hardcore ou emo. Aí não dá.

No mais, valeu a intenção dos nossos amigos organizadores Thiago "Mirtinha", Artur "Little Ozzy" e Parada. Mas não foi dessa vez. Não se pode levar algo pra frente (como a "cena" alternativa sul-catarinense) quando não se tem algo de realmente bom que faça a coisa andar. Tem algo de muito errado aí.


A Kenko tocando: Scavenger na guitarra e no vocal, Éverton no baixo. Foto surrupiada do Urussanga.com. Só não me perguntem por que a foto foi batida torta desse jeito, vai ver quem tirou acho que ficava cool. Sei lá.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

O fim do Worse Deception

Pois é. O único integrante da banda, Luiz Gustavo "Tumor" Cittadin, disse em entrevista exclusiva (que você lê completa abaixo) que Menina Dani será a última música da banda a ser lançada.


Tumor e seu violão. Foto de quase um ano atrás.

BLOG DO NOPE: Pô, bem que o WD podia acabar com uma letrinha melhor, né? Aquela Menina Dani... sinceramente.
TUMOR: É, a música segue a mesma linha das outras, e não poderia falar mais sobre alguém que eu conheço tão pouco.. Ali está tudo o que eu sei sobre a Dani...


Deu pra notar. Beeem pouco, hehe. Mas ajudou a catar ela?
Hehe, por enquanto, não. Mas estamos na luta, ela é uma menina difícil, vive me dando cortes. Mas quem sabe...

Conta aí como é que surgiu o Worse Deception, de onde veio a idéia, etc.
Bem, no começo fazia letras para a banda Ex-Prozac, da qual conhecemos muito bem, quando as letras que compunha não se encaixavam no estilo da banda eu as deixava de lado. E acumulando esse monte de letras surgiu o WD. Há quem diga que a banda foi feio para uma tal menia, a fim de demonstrar meu ódio ou paixão por ela, mas a única música que fala dela é a "Hey Jay" cujo Jay vem da pronuncia da letra "J".

Então nenhuma outra música do The Dramatic tem a ver com a tal menina?
Não.


Num estilo mais "worsedeceptioniano" aqui.

Hm. E que fim levou o famigerado segundo disco da banda? Deve ter se tornado uma raridade atualmente, o Entre o Álcool e o Amor.
O projeto existia, mas a falta de qualidade nas músicas criadas para o disco me desanimaram totalmente, e a falta de inspiração também, hoje já não consigo criar letras como aquelas do The Dramatic.

Por quê? Faltam decepções?
Hehe... pode se dizer que sim, ou talvez eu tenha decidido pelo alcool antes mesmo de gravar o "Entre o Alcool e O Amor".

Quais as influências da banda? E por que não ir além no som, resumir-se sempre a violão e voz?
A grande influência da banda foi o cd acústico do Dashboard Confessional, justamente pelas letras e pelo tom melancólico do violão misto com a voz. Resolvi agregar-me ao estilo deles.. um som legal e gostoso de ouvir.

Depois do Worse Deception, quais foram os teus outros projetos musicais?
Quando eu percebi que as letras que eu andava criando mereciam uma outra banda, como é o caso das ainda não gravadas "Pode Ser e "Suicídio Na Prisão" resolvi montar outra banda, chamada The Drurys, e mais tarde a criação da Shit Piece.

E tu tá com as duas no momento?
Para o Drurys só estou compondo, pois ainda sustendo a idéia de englobar baterias e alguns efeitos nas músicas. Agora o Shit Piece tá com a corda toda, duas música já gravadas e mais duas a serem gravadas até o fim do ano.

Quais as influencias desse outro projeto?
Bah, bixo. Pro SP eu não sei se teve influência não. São apenas frases que eu repito várias vezes com um tom de rock`n roll dos anos 50 na voz.. talvez um pouco de raul, mas não nas letras, no jeito de cantar.

As letras parecem bastante melancólicas.
Para falar a verdade, as letras não fazem sentido algum. Como em "God Damn Moda Foca": "I won't go to the school, I don't need more to write letters to you" não tem nada a ver com o resto da música...

Por que esse estilo de letra? É bem recorrente no teu trabalho, analisando assim por cima.
É, por isso ainda concervo o Drurys, não o uísque, a banda mesmo, apesar de concervar uma bebida dessas também, ahn.. o que eu dizia mesmo? Ahh, preciso do Drurys para fazer as minhas música com letras coerentes e que esboçam o que eu sinto ou estou passando. Essas frases com Drurys tão ficando ambíguas...

Tão. Então, já que tu tá mais focado no Shit Piece... fala um pouco mais sobre ela. Qual o conceito por trás (ui), previsão de lançamento do CD...
A primeira letra do SP foi feita pro WD, se chama "Everybody Hurt My Heart", essa sim tem toda uma entonação sentimental, por isso talvez ainda não tenha sido gravada. Estou prevendo um tempo de férias longas aí, mas tudo está muito bem encaminhado e como de costume sem muitas previsões para cds, mas posso adiantar que em meados de março estará na internet com certeza.


Aqui já no estilo do Shit Piece. Acertou quem disse "anos 80".

É verdade que banda acabou por causa da guerra de egos dos integranes (mesmo havendo somente um)?
Hehe, não não, realmente foi por falta de decepções, podemos assim dizer. Quem sabe um dia não retomo o projeto, sei lá...

Mais alguma pergunta, Ninja?
Ficamos por isso.
Beleza, então. Valeu, Tumor. Se quiser deixar um recado pros fãs aí.

Ahn... Só queria deixar créditos para o Thiago e a Nika que ajudaram a compor a música "Nova Fase", que na época foi uma tentativa de ressucitar as idéias do WD. E agradecer a vocês pelo espaço para esclarecer o que não estava claro.. hehe.

Estamos aqui pra isso. Nós que agradecemos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Alguns dos melhores modos de chamar alguém de feio:

Tu é mais feio que bater na mãe de porrete.
Vem cá... tá em obra ainda?
Tu pediu pra ser feio no vale do eco?
Tu é mais feio que cuspir em cima de barata andando.
Tu é mais feio que sentar no nabo e temperar pra jantar.
Tu é mais feio que briga de anão.
Tu é tão feio que quando você nasceu seu pai não fez uma certidão de nascimento, fez um boletim de ocorrência.
Tu é tão feio que eu resolvi não me matar mais.
Tu é tão feio, que se mandarmos uma foto sua pro Acredite Se Quiser, eles devolverão dizendo: "eu não acredito".
Tu é mais feio que facada no cú.
Tu é mais feio q passar rasteira em cego na frente da igreja na noite de Natal.
Tu é mais feio que cagar de pau duro.
Tu é mais feio que tombo de mão no bolso. (especial pro nosso amigo Balda, que provavelmente não lerá isso)
Ele é exótico...



Johnny Cash. Foda até não poder mais.

O cara sabia que tinha pouco tempo de vida. Aí vai lá e lança American IV: The Man Comes Around, que já começa com uma excepcional capa sinistra. Faz um clipe quase póstumo pra Hurt, talvez a música mais depressiva do Nine Inch Nails, que ele regravou nesse disco. E esse é o final da faixa que dá nome ao disco:
"And I heard a voice in the midst of the four beasts,
And I looked and behold: a pale horse.
And his name, that sat on him, was Death.
And Hell follwed with him.
"


The man in black.

Nuff said.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004




YEAH! Slaughter And The Dogs!

Uma das bandas mais fodas do início do início do punk britânico, com seu som meio Misfits, meio Ramones. O disco aí de cima com o cachorro na capa, Do It Dog Style, é provavelmente o melhor dos caras.



O nome da banda vem de dois discos, os preferidos do vocalista Wayne Barrett e do guitarrista Mike Rossi: Diamond Dogs do David Bowie e Slaughter On Tenth Avenue, do Mick Ronson (que inclusive tocou com Bowie. Ambos são exemplos típicos do glam rock da época).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

Saiu uma supermegacaixa fodona do Nirvana. Três CDs de um DVD contendo as tradicionais raridades, lados B e singles. Quem pode, compra. Quem não pode, baixa no Soulseek.


A capa da dita cuja.

Pra começar, ali tem cover do Kiss (Do You Love Me), do Led Zeppelin (Heartbraker, Raunchola/Moby Dick, Immigrant Song), Velvet Underground (Here She Comes Now), Wipers (banda de Seattle e uma das preferidas do sr. Cobain. As músicas coverizadas são Return Of The Rat e D-7).

Além disso, tem um monte de versões de músicas de rádio, ao vivo, músicas não aproveitadas e até uma lendária versão de Seasons In The Sun gravada num estúdio quando eles vieram pro Brasil. No DVD rolam coisas como vídeos dos caras tocando na casa da mãe do Krist Novoselic, pra quem não sabe o baixista da banda, além do já citado cover de Immigrant Song. E ainda vem um livreto com 60 páginas contendo (mais) fotos raras e notas escritas pelo Thurston Moore (do Sonic Youth) e pelo escritor Neil Strauss.

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

E quem estreou seu blog foi o nosso colega nopeiro Saimon Simeonis. Com o sugestivo e criativo nome de Blog do Simeonis, o cara destila seu veneno falando sobre as eliminatórias da Copa 2006 nos lugares mais bizarros, sobre seu selo Another Records e RPG.

domingo, 10 de outubro de 2004

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 3)

E neste sábado no Red Café, após uma longa jornada do terminal da Trindade até o dito vermelhinho, estávamos eu e o Danilo (Doc Lee) para assistir os Walverdes e aproveitar para conferir The Dolls e Os Cafonas.
Depois de mais de uma hora de atraso, subiram ao palco, Os Cafonas. A banda tocou seu rock'n roll clássico e algumas letras eram engraçadas. O baterista, uma grande figura, que tocava em pé, era também o vocalista.
Os dolls entraram em seguida. O Danilo já tinha visto um show deles, eu conhecia as três músicas que tem no site deles. Bacana o show, embora o microfone do vocalista estivesse muito (muito mesmo) baixo.
Por fim, Walverdes fizeram um show a altura de suas ótimas músicas. Tocaram músicas do Anticontrole e algumas do cd que vão lançar ainda este ano (acho), incluindo Saturno, que, a propósito, é uma excelente música.

Post Scriptum especial by Doc Lee: o som durante o Walverdes tava bem ruim também. Mas isso não chegou a atrapalhar a boa música dos caras, que meteram o sapato com um peso foda. Ah, e o vocalista do Dolls ainda acertou um bicudo num bêbado que tava começando a atrapalhar o show.

sábado, 9 de outubro de 2004

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 2)

Aí veio o show do Forgotten Boys no Tulipa Bar, ao lado das florianopolitanas Gizmo, B-Driver e The Dolls, repetindo um show que já ocorrera algum tempo antes no famigerado iate Casablanca. No meio das bandas rolava o som roqueiro de dois ou três DJs, não lembro bem, mas sei que chegou a rolar AC/DC e Queens Of The Stone Age.

Mas o que importa é que a primeira banda a subir no pequeno palco do Tulipa foi a Gizmo. Trouxeram consigo um punk/hardcore que, apesar dos bons riffs, talvez não consiga se sustentar por se repetir demais. "Ah, mas eles estão seguindo um estilo", me diria um internauta afoito e fanático. Pode ser, mas tem que ter criatividade. Que era exatamente o problema da banda seguinte, a B-Driver. Investindo num, como definiria mais tarde meu colega de curso e indie Alexandre, "nu metal emo", a banda não empolga e... diabos, é chata. Não dá pra agüentar. Os caras não acrescentam nada. E, segundo consta nos anais, o vocalista teria mandado, num show, o pessoal que não curte a banda se foder. Qualé.

Veio então The Dolls, sem dúvida a melhor banda até agora. Apesar de propositalmente poser, os caras mandam bem no som. Só que, novamente, tem o problema da falta de criatividade. Os caras agitam, etc, fizeram a galera pogar (ou, dependendo da sua região: entrar na quebraceira ou roda punk), mas as músicas ainda soam muito parecidas. Mas estão no caminho certo.

Pra fechar, teve os aguardados Forgotten Boys. Os caras desceram o sarrafo com seu som punk que quase fizeram um cara me acertar um chute na nuca, mas não foram o que eu, particularmente, esperava. Talvez por que eu não conhecia muuuito bem o som... mas os caras avacalharam com uma versão mais lenta da ótima I Wanna Live Until I Die. Um show bem legal, no fim. Só que o problema é exatamente o segundo título desses posts: o uso ruim da aparelhagem impediu todo mundo de entender uma palavra do que estava sendo cantado, em especial nos dois últimos shows. Problema esse que se repetiria no show seguinte...

Sobre os expoentes do rock brasileiro fazendo shows em Floripa, ou: Ô aparelhagem ruim (parte 1)

Tudo começou com uma simples ida de carro à Lagoa da Conceição, a meca da diversão noturna em Floripa. Este escriba, ao lado dos nopeiros Danilo e Saimon e do Issamu, colega deste último. Eis que chegamos à frente do famigerado bar Drakkar, onde por acaso descobrimos que rolaria um show da Pipodélica ao lado de uma tal de Samambaia. Entramos na hora.

Começou o show da Samambaia. Nem vimos, mas pegamos muito no pé de um tal de Oswaldo que fora citado pelo vocalista. O som? Bem, beem marromeno. Umas misturas esquisitas de mangue-beat com qualquer coisa e uma ou outra guitarra mais pesada. Mas veio a Pipodélica em seguida. Aí sim! Os caras tocaram algumas músicas que entrarão no novo CD (olho nele, em especial para a música Desculpe mas eu não sou Marco Martins), um cover de Molly's Chambers, algumas "antigas" (destaque para Meio Sem Fim) e parabéns pra um amigo deles. Pra quem, como eu, achava que o show deles é "tranqüilo" como suas músicas nos CDs, foi uma (olha o clichê!) grata surpresa ver que os caras descem o peso nas guitarras e, aparentemente, o próximo álbum promete seguir o mesmo caminho do divertido show. Veremos. Aqui, a aparelhagem estava boa (com direito a final apoteótico e tudo). Depois do show, ainda misturaram as duas bandas e tocaram várias dos Beatles. Mas aí já era tarde demais...

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Quem é adepto do hábito da caminhada em Florianópolis ultimamente deve ter notado umas bizarrices, ainda mais agora em reta final de eleições. Além das tradicionais bandeiras em pontos movimentados da cidade, este que vos escreve viu pelo menos duas passeatas curiosas.

Uma, a dos bancários em greve. Estavam todos lá, com seus apitos e tal, e com uma banda tocando. Eles começaram tocando a música da Globeleza. Tive que entrar numa rua pra não rir na cara deles.

A segunda, mais modesta, no calçadão da Filipe Schmidt, era propaganda de um vereador. E era liderada por um cara vestido de estrela vermelha. Se possível arranjarei imagens do cidadão.

Revelada personagem gay em Os Simpsons.

terça-feira, 14 de setembro de 2004

“O agente dos Sex Pistols, Malcolm McLaren, encontrou-se na época com nosso agente, Chris Stamp, e lhe perguntou: ‘quero montar uma banda que esteja à altura dos Beatles. O que faço?'”. Stamp apenas respondeu: “Ora, pegue quatro meninos feios que não saibam tocar. Funcionou com a gente. Vai funcionar com vocês, também”

Saiu uma nova coletânea do The Who, Then And Now. Leia mais sobre eles no Rabisco.

Ah, e saiu também a programação do Tim Festival desse ano, aqui.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

"Nisso o Noel teve a idéia que mais tarde mudaria nossas vidas, resolveu bater no magrelo e acabou tomando um pau. No meio de amnésias alcoólicas e pontapés os três bêbados resolveram fazer as pazes e tocar rock and roll."
Isso é só parte da explicação dos caras do Rock Rocket sobre como a banda surgiu. Entrevista completa aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2004

Rapidão, só pra constar:

Colateral, filme mais recente do diretor Michael Mann, até que é legal. O Tom Cruise tá naquela atuação de sempre, o que acaba funcionando, já que seu personagem é um assassino frio. Mas o Jamie Foxx tá melhor.
O filme não tem grandes novidades, nem grandes atrativos, mas Mann sabe contar a história e o efeito conseguido graças ao uso de câmeras digitais ficou interessante. E é só.
Nota (de 0 a 5): 2,5

Elefante: não me perguntem como esse filme conseguiu ganhar a Palma de Ouro em Cannes. Ô filme chato. Nada acontece durante praticamente todo o novo filme do Gus Van Sant. E antes fosse só isso, mas as cenas são vazias, o que invalida completamente quase todo o filme. Vale pela montagem e pelo roteiro interessantes e, claro, pela crítica à sociedade americana.
Nota (de 0 a 5): 1,75

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Pra quem curte: resenhas de jogos hentai e outras coisas divertidas. Destaque para o aviso na apresentação: "algumas páginas podem não serem seguras de ver no trabalho".

quinta-feira, 22 de julho de 2004

Pra movimentar um pouco o blog, um assunto sério:
 
A reflexão sobre amizade pelo leigos, isto é, as pessoas em geral que não têm fundamentos para suas premissas, gera uma distorção enorme no sentido de amizade.
Para os gregos, o amigo seria aquele que se relacionava de acordo com os padrões da sociedade (isso inclui fidelidade, justiça, etc). Em relação ao amor, entendida-se somente o amor de Eros, ou seja, a atração carnal (erótico). Sendo assim, não exisita a idéia de posse ou amor eterno que temos atualmente.
As paixões geralmente são emoções de uma faixa etária abaixo da "akné", sendo assim, os jovens tendem a apaixonar-se. Ao contrário, os mais velhos ou experientes tendem a usar a razão a cima de qualquer sentimento.
Nota-se, portanto, que a razão vai de encontro às paixões.
É melhor pensar racionalmente?
Esta é uma pergunta sem resposta. Sinceramente acredito que não, mas não descarto a possibilidade de que possa, de fato, ser melhor. É estranho pensar dessa maneira, pois muitos dos valores que temos perderiam completamente o sentido, inclusive alguns que achamos que são corretos.
O que os jovens devem fazer para extirpar as paixões?
Estudos são feitos desde a idade Antiga sobre isso. No entanto, atualmente as relações sociais são muito divergentes àquela época.
Em outra oportunidade darei algumas dicas pessoais para se tornar um apático e explicarei por que na política um alguém desprovido de paixões se torna mais justo.
E a amizade para os que extirpam as paixões? Tornam-se apenas jogos de interesses pessoais?
Este é o ponto ao qual eu queria chegar. É complicado de mais pensar sobre isso. É errada, assim, a idéia de amizade como companheirismo, benevolência e amor?
Eu não quero que seja assim. Eu não poderei ser apático se não existir a amizade como pensamos nos tempos contemporânios.
Eu sei ser apático e estou sentindo tristeza, logo eu não quero ser apático.
Eu quero ter a certeza de que algumas virtudes continuarão de forma um pouco sentimental, assim como o amor (no sentido de amizade).
Ou será que a ciência e o conhecimento não são importantes para a vida em sociedade?
Cabe a cada um analisar e tirar suas próprias conclusões.


domingo, 18 de julho de 2004

Em breve...
 
Reds Rock Festival
 
Preparem-se para a festa da música independente.
Mais informações brevemente aqui no blog.
nbsp;
Sabiam que fizeram uma versão atualizada do jogo da vida? 



sábado, 10 de abril de 2004

Sabem o que é legal?

O novo trailer de Homem-Aranha 2.

Swimming Pool - À Beira Da Piscina, o filme franco-britânico (acho). Se puder, veja.

Black Grape, o projeto dos anos 90 do vocalista do Happy Mondays, Shaun Ryder, o qual lançou um CD ano passado, que eu não ouvi.

quinta-feira, 8 de abril de 2004

Política - Brasil: Uma super-potência mundial

É impressionante o poder dos países localizados no sul da américa-do-sul no desenvolvimento de tecnologias. Desde da indenpendência do Paraguai, que já construiam ferrovias a competir com a Inglaterra; até o Brasil, com a tecnologia de enriquecimento de Urânio U-238.
E como aconteceu com nossos vizinhos, Paraguai (já citado) e Argentina, a maior potência militar da atualidade não gosta. (Nos dois casos a cima, seria a Inglaterra)

Recentemente saiu uma notícia polêmica no Washington Post sobre o fato de o Brasil querer esconder dos inspetores a tecnologia de enriquecimento de urânio.
Como já era esperado, eles insinuam a possibilidade de o País estar realizando testes com o aumento significativo da potencia do uranio, em outras palavras, criando o princípio da bomba atômica.

Neste link, do site da defesa nacional, pode-se ver o artigo completo.

Análise
De acordo com a revista Isto É, menos de 33% do território brasileiro foi mapeado e nele já foi encontrado até agora a quantidade de uranio que o deixaria sendo a sexta maior reserva de uranio do planeta!
Levando do ponto de vista, que o Brasil de fato está dominando a tecnica de enriquecimento de urânio, pode-se concluir que tenha a tecnologia da produção da devastadora bomba nuclear.
E, ao recordarmos que o Brasil possui a melhor localização para lançamento de foguetes (Alcântra) do planeta... chegamos a conclusão que o Brasil seria uma ameaça a qualquer nação.

Pelo lado econômico, o País ainda busca a melhor forma de encarar a nova ordem mundial. Mas o que mais me chama a atenção é a maneiro pela qual o Brasil está desenvolvendo tecnologias.
Se, assim como o enriquecimento de unranio, as universidades, principalmente as federais (e aqui poderia argumentar contra a privatizacao), continuarem a elaborando e pesquisando novas tecnologias, o lado industrial, com relevância para a região Sudeste e Sul, progridirá e as exportações aumentarão movendo toda a econômia.

No ponto de vista social, nao acho que o fome-zero seja melhor solução. Prefiriria que o governo reorganizasse toda a educação primária, reformando todo o ministerio da educação (na minha opinião, aqui encontra-se o principal problema do País) e buscar outras soluções menos inúteis socialmente, como o fome-zero, que mais parece uma politica populista para conseguir mais votos na recandidatura.
Ah, sem esquecer da obrigação do estudo de Filosofia, desde o jardim-de-infancia (exagero engraçadinho, ou somente "rs", ou (Piada sem graça N° 1), como diria o Danilo)

Conclusão
Claro que o objetivo do Brasil, a princípio, é produzir energia, combustível e reativar as usinas de Angra dos Reis, no entanto a posição vigente nos levará a, no mínimo, um perigo para os dominadores.
Contudo, vejo uma esperança.
Uma esperança, a qual podemos sonhar com um País livre e que tenha uma boa política, ou um lugar onde possamos viver sem ter que trabalhar de acordo com nossos interesses, seja pela consequencia do dinheiro ou pela obrigação social.

Indie Rock invandindo São Paulo e virando notícia

http://www.terra.com.br/istoe/1801/artes/1801_as_guitarras_da_onda.htm - interessante matéria que saiu na ultima Isto É.
Aqui em florianópolis já é bem notável o aumento desta "tribo", como chama o editor Chico Silva. Espero que, de fato, comece a espalhar-se por todo o País a idéia de música independente, pois como já falei: Há tantas bandas, tantos músicos excelêntes e pessoas criativas; portanto, devem ter várias bandas realmente boas e desconhecidas, as quais nunca apareceram, tampouco aparecerão nas rádios, TVs, revistas, etc.
E a mídia vai enfiando para o ouvidos dos leigos as músicas que lhes levarão maior benefício - seja ele dinheiro ou espectadores - mas visto que a maioria das mídias nao é idenpendente, as bandas e músicas de grandes gravadoras sempre levarão vantagem sobre as outras)
A revista também analisa: Ser indie é, segundo a Isto É, mas sabemos que este conceito já foi definito em 2002 por beta (http://www.serindie.hpg.ig.com.br/)
Fica aberto aqui o questionamento sobre esta idéia e um manifesto contra a imprensa em geral e as grandes gravadoras, as quais agem de forma anti-ética.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Tente encontrar todas as mensagens subliminares nesta página da história Sol, do brasileiro Watson Portela...




[Fonte: Alan Moore: Senhor Do Caos]

sábado, 21 de fevereiro de 2004

Clique aqui se você quiser brincar de ter uma banda.

Ou clique aqui se você tem uma banda de verdade.

Agora o Ex-Prozac tem uma página pra você baixar as músicas! Legal, hein? Por falar em Ex-Prozac, veja uma foto da banda trabalhando em seu mais novo sucesso, Música-tema De Filme Da Angélica e outra com o Tumor e o Ninja já esboçando uma coreografia.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

Sabe o Avid Revival? Pois é. Acabou. "De novo?" Pois é. Mas a única diferença agora é o nome, que mudou pra Discernpunks. O lema é "nunca prejudique ninguém, seja moral, física ou materialmente" (o que inviabilizaria a presença de quebraceiras nos shows, mas segundo Saimon, isso tá valendo. É a exceção que confirma a regra). Ou seja, a banda atualmente formada por Tumor, Genova e Saimon é de "punks do bem", o que quer que isso queira dizer.
Ah, e não tem nada a ver com o Twinsdown Party.

"Além da dominação mundial, nosso objetivo é escrever um segundo disco" - Justin Hawkins, vocalista do divertido The Darkness, que já tem mais algumas idéias pro próximo álbum.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Esse é o pôster europeu de Kill Bill Volume 2, continuação de Kill Bill e mais recente filme de Quentin Tarantino.


Do caralho, hein?

Enquanto isso, nós brasileiros teremos que esperar até abril pra ver o primeiro filme, que foi lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos. É foda...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004




Sem muitos comentários. The Who é extremamente foda. Na ordem: o primeiro é o antológico Who's Next? e sua capa enigmática e excelente capa, depois vêm as óperas-rock Tommy e Quadrophenia, e por último a coletânea Ultimate Collection lançada em 2002.


Foto clássica. John Entwistle no baixo, Roger Daltrey no vocal, Keith Moon nas baquetas e Pete Townshend na guitarra. YEAH!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

E Saimon Cruz não pára. Depois de anunciar o início dos trabalhos do Avid Revival e as férias do Twinsdown Party, ele surpreende a todos divulgando seu novo projeto, o That Ones algo bem diferente destes dois. Assim que possível, disponibilizaremos a primeira música da banda (A Simple Sky) pra download. Além destes três projetos, Saimon ainda mantém o Comando Cobán, com seu rap em portunhol com violãozinho. Tudo isso pela Another Records, selo da nossa Nope Records.

sábado, 14 de fevereiro de 2004

Por falar em petardo, já está em fase de ensaios o Avid Revival, até certo ponto a versão com instrumentos de verdade do Twinsdown Party. Aguardem por novidades. Ou não.

Finalmente, após muito tempo de labuta, saiu a mais nova música do Ex-Prozac, Vamos Peidar Anarquia. Clique aqui e ouça o mais novo petardo cheio de veneno na língua da banda!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

30 de março é a data prevista para o lançamento do novo álbum do Aerosmith. Se chamará Honkin' On Bobo e, segundo o guitarrista Joe Perry, "eu não sei se nele há algum hit para tocar no top-40 das rádios. Eu gostaria de ver algo com uma forte pegada de blues, mas eu não tenho certeza se há alguma canção desse tipo nos charts atualmente. O que estamos fazendo definitivamente não se trata de hip-hop".
E ele continuou: "Quando fizemos o Just Push Play, eu pensava que nele tinham algumas boas canções, mas voltando atrás, agora eu posso ver que ele certamente não soa como nossa primeira gravação.Eu não acho que podemos voltar a tocar isso, mas podemos, de uma vez por todas, levar a atitude que tivemos quando gravamos aquelas faixas. Nesse próximo CD, trabalhamos com o objetivo de manter as coisas mais imediatas e não realmente pensando no que está nas paradas de sucesso".

Então tá. Os Titãs disseram mais ou menos isso antes do lançamento do Como Estão Vocês? e o resultado vocês viram há alguns posts atrás. Mas vamos ver no que vai dar. Confiamos em você, sr. Perry. Não nos decepcione.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Wallpaper do X-Cluded, série mensal de humor deste que vos escreve, pro Hyperfan (link no menu ao lado), pra quem quiser. Em breve a edição #4!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Algumas pérolas das histórias em quadrinhos. Os dois primeiros exemplos são de Rob Liefeld, um mané que desenha mal, escreve mal e ainda é chato. O terceiro é de William Tucci, e os dois últimos são de Masami Kurumada, outro mala de plantão, que fez os Cavaleiros Do Zodíaco (os balões de fala adulterados não foram coisa minha).


Atente para o queixo do personagem em destaque nos dois quadrinhos.


Atente para o fato de um dos personagem ter duas mãos esquerdas.


Atente para a mão direita da personagem


Essa fala por si só.


Atente para a quantidade de pés direitos do Shun.

Olhem o que eu achei por aí:

Fonte: http://www.escudettos.hpg.ig.com.br (http://www.escudettos.hpg.ig.com.br/Santa%20Catarina%20Outras.htm, para ser preciso)

domingo, 8 de fevereiro de 2004

Donhill Battle: táticas de guerrilha anti-gravadoras americanas.


"Cuidado! Esta gravadora paga às estações de rádio para manter música independente fora do ar"


"Você acha que pagar por CD's ajuda os artistas? Pense de novo!"


Isso aqui é do caralho. CD mais recente dos Autoramas, como dá pra ler ali em cima. Grande power trio que depois de uma passagem por uma gravadora grande, se revoltou e resolveu voltar pra uma menor - mas que lhe dava liberdade de criação. Resultou em Nada Pode Parar Os Autoramas, um dos melhores discos brasileiros do ano passado. Se achar, baixe. Ou compre, sei lá.

sábado, 7 de fevereiro de 2004

Do Hypervoid, do grande Alexandre Mandarino, colega meu de Hyperfan, sobre Jack Grimes, candidato à presidência americana:

Grimes já concorreu à Presidência americana em 2000 e se auto-intitula "Líder e Diretor da União Fascista Unida" (sic). Sobre o uso do termo "fascista", ele explica que quer "restaurar uma Nova Ordem Mundial com base no estilo de governo do Império Romano, para instituir uma ditadura militar em toda a Terra". Grimes ainda acredita que "a força psíquica é o próximo grande passo evolutivo neste planeta" e, citando os místicos Edgar Cayce e Nostradamus, prevê que os Estados Unidos "vão perder diversos de seus estados costeiros e ficar reduzidos a uma massa de terra menor e de forma triangular".

Um de seus últimos discursos aconteceu na "Sociedade de Discos Voadores de Dover". E não pára por aí: Grimes incita seus eleitores a "adorarem Satã", mas reclama que um dos principais problemas que está enfrentando para levar sua campanha para outros estados é que o "o carro da minha mãe quebrou".

Clique aqui e veja o quão o BBB4 pode ser divertido.


Como prometi, lembrar-lhes-ei de mais jogos clássicos.
Desta vez, do Nintendo (8 bits).

Pra quem tinha a versão japonesa lembro-lhes de 'Yie Ar Kung Fu', excelente jogo de luta da konami. E para quem tinha o phatom system, versão brasileiro do Nintendo, fabriacado pela gradiente: Road Fighter (ou Road Runner em outras versões).

Feliz, aqueles, que como eu, possuiam o Nintendo americano e um adaptador para o japanês. #o)

Até a próxima sessão de jogos clássicos, com uma surpresa do consagrado snes

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004



Essa é a capa do primeiro (e, por enquanto, único) álbum do Metric, trio canadense bem legal, com um pé no pós-punk, anos 80, e coisas assim. O álbum chama-se Old World Underground, Where Are You Now?.
Além do ótimo som, a banda ainda tem a voz de Emily Haines. Aquele tipo de voz sexy e doce, que faria você gozar só de ouvir ela cantar sussurrando no seu ouvido "combat baby... coombat baby". (sim, Combat Baby é uma música deles. Uma das melhores, por sinal)


Emily num show do Metric. Nada mal, hein?

Raridades do rock nacional:


Paulo Bagunça E A Tropa Maldita: música "que vem lá de dentro, do coração, da caverna, dos sonhos e pesadelos", segundo o próprio Bagunça disse em 1972 na edição brasileira da Rolling Stone.


Módulo 1000 - Não Fale Com Paredes: com uma capa enigmática e um nome com uma bem-vinda sugestão, o primeiro disco do Módulo 1000 segue no anonimato até hoje, desde o anos em que foi lançado, em 72. Mas apenas por ter sido rejeitado até pelos roqueiros da época. Já naquela época, trazia um som progressivo, técnico e que ainda tinha algo de rock e psicodelia. Raro e altamente procurado, até lá fora.


Ronnie Von - 1968: inacreditável pra quem achava que o Ronnie Von fosse só mais um cantor da Jovem Guarda cantando A Praça. Beatlemaníaco de carteirinha, Ronnie decidiu fazer como seus ídolos: investir em um som diferente que, talvez eles não soubessem, mas estava à frente de seu tempo. O LP trazia como novidades inserções comerciais entre as faixas (isso mesmo, propaganda no meio das músicas, algo que só o The Who havia feito antes e, se não me engano, o Sigue Sigue Sputnik copiou nos anos 80), barulhos "espaciais" no melhor estilo Pink Floyd, orquestras e guitarras psicodélicas. Destaque para as músicas Sílvia: 20 Horas, Domingo (com a banda gaúcha Os Brasas), Espelhos Quebrados (potencialmente plágio do clássico Eleanor Rigby, dos Beatles), e para uma chamada Anarquia (!).


O Peso - Em Busca Do Tempo Perdido: com uma capa dessas e um nome desses, a banda só podia ser boa. Traz grandes influências de blues (em especial B.B. King e Jeff Beck, citados entre os agradecimentos especiais da banda) e baladas tipo The Faces e puxadas prum hard rock. Chegou a participar do VII Festival Da Canção, com a música O Pente.

E pode apostar que o rock brasileiro das antigas tem muita coisa boa.

"Bar Pires! Bar Pires! O bar pra frente! O bar que é quente! A onda na Augusta é comer e beber só no bar Pires!
Entre você também na onda do bar Pires! Comes e bebes bem cafonas no coração da Augusta!" - propaganda no disco do Ronnie Von antes de Sílvia: 20 Horas, Domingo
.

[Fonte: Senhor F]



Genial capa do primeiro álbum do Residents. Eles têm outras capas interessantíssimas, outro dia eu posto mais algumas. Ah, e a banda é muito boa, também. Muito estranha, mas muito boa também.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

De volta da praia, hoje acabei ouvindo o mais recente CD dos Titãs. Estou com preguiça de procurar uma foto dele, e o motivo vocês vão descobrir no próximo parágrafo.

O álbum é bem ruim. Os cinco Titãs já não são mais aqueles, mesmo. Mais um caso de caras que ficaram bobos depois de velhos, e nem a produção do Liminha (que já produziu o clássico Cabeça Dinossauro e o Acústico da banda) ajudou. É muita música pra pôr na novela e pouca personalidade. Não tem a mesma força do Cabeça Dinossauro ou mesmo do Titanomaquia, muito menos a mesma graça. Só se salvam uma ou duas músicas (como A Guerra É Aqui ou com algum esforço, a primeira música de trabalho, Eu Não Sou Um Bom Lugar. É quase que intragável pra quem ouviu (de novo ele) Cabeça Dinossauro, Õ Blésq Bom (ou seja lá como se escreva o nome desse álbum). Como Estão Vocês? é decepcionante e tem muito pouco da tal "volta aos velhos tempos" que vinha sendo alardeada.

Nota (de 0 a 5): 1,75 (apesar de tudo)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Diário de produção do diretor Fernando Meirelles, o cara por trás de Cidade De Deus - que, pra quem não sabe, está concorrendo ao Oscar de Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia.

Meirelles vai dirigir The Constant Gardener ("O Jardineiro Fiel"), com o Ralph Fiennes e o Diário mostra todos os passos da produção do filme. Bem interessante.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

A Máfia Volta Ao Divã é o cardápio de hoje.



Continuação (obviamente) da comédia A Máfia No Divã, de 1999, ambas dirigidas por Harold Ramis e protagonizadas por Billy Crystal e Robert DeNiro (olha ele de novo no blog).

A química entre os dois supracitados ainda é perfeita. Paul Vitti, o chefão da máfia interpretado por DeNiro, dá uma de maluco pra que seu psiquiatra, o dr. Ben Sobel (Crystal) o tire da cadeia. E agora o chefão está sob custódia de Sobel. Ou seja, a merda agarra pro lado do doutor (e pro lado de Vitti também: alguém está tentando matá-lo).


Crystal e DeNiro, excelentes juntos

Esta sequência está quase tão boa quanto a original. Faltam algumas piadas sobre a máfia, e a qualidade (até mesmo de algumas piadas) cai lá pelo final do filme. Ainda assim, é muito divertido poder ouvir de novo "Você. Você é bom, amigo! Você tem o dom! Sim, tem o dom!" da boca de Robert DeNiro, numa atuação tão boa quanto a do primeiro filme. Arrisco dizer que Crystal está ainda melhor que em A Máfia No Divã, agora que Ben Sobel começa a ter uns ataques e a mostrar que ele também parece precisar de um psiquiatra.

"É um processo..." - Ben Sobel

Nota (de 0 a 5): 3 (só pela química entre DeNiro e Crystal)

domingo, 25 de janeiro de 2004



Esses são os dois álbuns lançados pela banda Clinic, um excelente quarteto de Liverpool. O primeiro, esse azul e amarelo, se chama Internal Wrangler e o seguinte, como dá pra ler um pouco mais claramente, Walking With Thee (que também é o nome de uma das melhores músicas deles).

Ouça.

sábado, 24 de janeiro de 2004

"Uau! Esse foi o melhor tiro que eu já vi" - Chico, ao ver o tiro de Britt acertar um cavaleiro lá longe no horizonte.
"Foi o pior! Eu tinha mirado no cavalo." - a resposta de Britt.


Sete Homens e Um Destino tem muitos outros diálogos e frases clássicas...



Sete Homens E Um Destino!

Clássico absoluto. A história dos sete pistoleiros que são contratados para proteger uma pequena vila de uma turba de bandidos é contada de um modo muito interessante, com boas cenas de ação, interpretações no nível, e ainda transforma os cowboys em caras extremamente cool.

Mas não apenas isso, mostra também um outro lado dos pistoleiros dos westerns: os caras não têm família, não têm ao que se apegar, não têm inimigos (vivos, como deixa bem claro um dos Sete, meu quase xará Lee)... mas não há volta. Há apenas os tiros. E há uma certa honra, também.

O filme, como muitos já devem saber, é um remake americanizado de
Os Sete Samurais, do Akira Kurosawa (filme ao qual eu preciso assistir...). E também tem uma das músicas-temas mais clássicas de todos os tempos!


Os sete pistoleiros, liderados por Chris (Yul Brinner, o primeiro da esquerda)

Além disso, temos as ótimas interpretações de alguns caras que infelizmente já não estão mais entre nós, como Charles Bronson (sua amizade com os garotinhos é ótima) e James Coburn, como um dos pistoleiros mais legais: Britt, aquele cara que raramente fala, mas está sempre ali, pronto pra atirar suas facas ou disparar com sua arma quando necessário. Sem contar o próprio Yul Brinner, muito bem como o decidido e fodão líder dos Sete, Chris Adams.

Nota (de 0 a 5): 3,75

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

Hoje foi dia de O Pianista.



A história da sobrevivência do pianista Wladyslaw Szpilman (numa interpretação sutil mas primorosa do vencedor do Oscar Adrien Brody) durante a 2ª Guerra Mundial é mostrada com realismo e maestria por Roman Polanski.

A maioria das cenas violentas são vistas pelo ponto de vista de Szpilman, independente de ele estar dentro de um prédio, fugindo dos nazistas novamente, ou trocando de casa (o que ele faz durante o filme todo). Independente disso, o que Szpilman quer mesmo é tocar seu piano. Sua paixão pela música pode ser notada logo na cena inicial, quando a rádio onde ele está tocando começa a ser bombardeada e ele continua a tocar enquanto pode. Toda sua batalha pela sobrevivência é permeada pela sua paixão pela música - ele toca até quando não tem piano pra tocar. E isso é o que guia a vida dele dali pra frente.


A família do pianista Wladyslaw Szpilman, interpretado por Adrien Brody

E todo o realismo, a pecha de vilão dada à grande maioria dos nazistas (o que não deixa de ser algo realista, também...), se deve ao fato de que Szpilman existiu, e escreveu um livro, no qual o filme é baseado. Do mesmo modo, o diretor Roman Polanski viveu naquela época, e passou por quase tudo que se passa na tela. Ou seja, ele tem fundamentação nos seus argumentos, sabe do que está tratando. E trata brilhantemente.


Roman Polanski num dos realistas sets do filme

Por isso tudo, o filme consegue ser emocionar sem apelar e passar sua mensagem, mostrando que o apego por algo (e uma PUTA duma sorte) pode ajudar a transpassar quaisquer barreiras. Até uma guerra.

Nota (de 0 a 5): 4

Quinta também vi o DVD Rush In Rio. Mas que fotinho ruim que eu fui arranjar, hein? O pior é que era a melhorzinha... Achei foto até de chinelo, no Google.



Como alguém já falou, o melhor é assistir ao documentário do segundo disco antes do show propriamente dito. E foi o que eu fiz. Bem legal o documentário. Acho que vou começar a tomar bastante sopa daqui pra frente... ( PIADA QUE SÓ VAI ENTENDER QUEM VIU O DOCUMENTÁRIO Nº1 )

O show em si, é foda. Dizer que Alex Lifeson, Neil Peart e Geddy Lee tocam pra caralho é chover no molhado. E os caras mostram isso no show com muita segurança.

Os destaques vão para o solo do Neil Peart, algo inacreditável de mais ou menos dez minutos de duração, com direito a três trocas de set de bateria (aliás, o Peart deve ter de tudo ali. Dá até pra morar ali dentro, com certo esforço), e La Villa Strangiatto, onde eles tocam um pedacinho de Garota de Ipanema, talvez pra se lembrarem que estão no Brasil.

(Isso me lembra o show do Guns N' Roses no Rock In Rio III, quando a bateria de alguma escola de samba carioca entrou no meio do show e começou a batucar. Não sei dizer se isso é uma boa ou má lembrança)

Ah! E os videozinhos que passavam no telão eram bem legais também. Em especial o do By-Tor, que inclusive é um easter egg que pode ser encontrado no segundo disco.

Que venha um novo CD do Rush!

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