quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Versões polonesas de pôsteres de filmes. O interessante é que todos eles são criações de artistas de lá mesmo. É legal ver pôsteres de filmes mais pop como Star Wars...



... Ou clássicos como Um Corpo Que Cai:

sábado, 18 de agosto de 2007

Link de hoje (em inglês): rascunhos de Street Fighter 2, dos idos de 88, 89. Tem de um Zangief marinheiro chamado "Vodka Gobalsky" a um Vega medieval.

domingo, 12 de agosto de 2007



É algum vilão de ficção científica? Seriado japonês? Não. Esse robô foi feito pra vender vinagre.



Do Nipofilia. Blog assaz interessante, por sinal.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Podcast do Nope #3 - We put the "20" in "2007"!

Como é que é? Você acha que hoje em dia não se faz música boa? HAHAHAHAHAHAHAHAH...

Powered by www.myfabrik.com


Entre retornos triunfais e novidades bombásticas, 20 das melhores músicas que saíram em 2007 estão no podcast:

* Wilco - Either Way
* Black Moth Super Rainbow - Jump Into My Mouth And Breathe
* Beastie Boys - Off The Grid
* Black Rebel Motorcycle Club - Took Out a Loan
* Radio Moscow - Luckydutch
* Kings of Leon - Charmer
* Yeah Yeah Yeahs - Rockers to Swallow
* Spoon - Don't You Evah
* White Stripes - conquest
* !!! - Myth Takes
* The Go! Team - Titanic Vandalism
* Justice - Let There Be Light
* Queens of the Stone Age - Battery Acid
* Grinderman - No Pussy Blues
* Best Fwends - Skate or Live
* The Horrors - Sheena is a Parasite
* Blood Red Shoes - It's Getting Boring by the Sea
* Surkin - Play Do
* The Toxic Avenger - Poker Face
* Klaxons - Atlantis to Interzone

domingo, 5 de agosto de 2007

Che, Garibaldi e Jânio Quadros

Um dos maiores sintomas da miserabilidade da humanidade é o mito de Che Guevara. O argentino é o herói de gerações e mais gerações de jovens. Eu nunca apreciei a figura de Che e explico as minhas razões aqui.

Antes da tomada do poder em Cuba, conta-se que Che era um déspota com seus companheiros de guerrilha matando dissidentes e suspeitos da traição mesmo sem provas, porém não é disso que vamos falar. Quando chegou ao poder, Guevara foi nomeado, por Fidel Castro, para cuidar da prisão de La Cabana. Nessa época comandou execuções sumárias em massa, o número da mortandade é divergente. Especula-se de 400 a 2000 execuções nos primeiros meses da tomada do poder. Evidentemente, Che merecia mais que cuidar de uma prisão, dessa forma Fidel deu-lhe a presidência do Banco Nacional de Cuba. O barbudo com boina arruinou o banco e a economia cubana.

O comunista guerrilheiro ajudou Fidel a implantar uma ditadura que está perto de seus 50 anos contando com fuzilamentos, repressão e todos os tipos de agressões contra aquilo que a civilização construiu. Os efeitos do totalitarismo fidelista são sentidos em Cuba e fora dela, com um sem-número de cubanos que fugiram da ilha e trabalham em subempregos nos EUA. Mas não é do fracasso cubano que estamos a falar, esse é assunto para outro artigo.

Pois bem, esse é o legado de Che Guevara que hoje é o ídolo dessa nossa juventude comunista antiamericana que se renova, e, entretanto, não entende a evolução social dos povos. Alguns dirão que os atos de Che se justificam pelos fins etc. etc. Balela! Se fossemos falar em termos jurídicos, enquadraríamos os atos de Che na lei do genocídio.

O relato de Armando Valladares, preso por se recusar a pôr um slogan de Fidel Castro na mesa do banco onde trabalhava, contou em um recente artigo o tratamento dado aos não-comunistas: “Na prisão, quando os guardas sentiam ganas de nos castigar, eles nos colocavam em gaiolas e andavam em volta atirando baldes de urina e excrementos para dentro, até que ficássemos encharcados. Também costumavam praticar tiro ao alvo nos prisioneiros”.

Valladares sobreviveu durante 22 anos na prisão de Fidel e posteriormente libertado foi nomeado embaixador dos Estados Unidos na Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Durante esse período penas eram impostas sem defesa e os juízes eram membros do partido assim as sentenças eram dadas sem o devido processo legal ou o direito do contraditório. A orfandade e a viuvez eram multiplicadas por Fidel e seu soldadinho Che Guevara.

Chega de falar sobre liberticidas passemos a falar sobre um libertário: Giuseppe Garibaldi. Quando o futuro marido de Anita tentava chegar ao Rio Grande do Sul para lutar ao lado dos gaúchos foi capturado na cidade de Gualeguay, na Argentina. Depois de uma tentativa de fuga foi torturado de uma das maneiras mais sádicas possíveis por Leonardo Milan, governador da cidade.

Uma década depois, Garibaldi lutando pela liberdade do Uruguai veio a fazer de Leonardo Milan seu prisioneiro. O carbonário italiano nada mais fez do que libertar Milan sem nenhum tipo de humilhação.

Essa é a diferença entre um herói e um bandido. Garibaldi só matava no campo de batalha e sempre por causas nobres. Guevara matava por gosto aqueles que ousavam discordar dele. É dele a seguinte assertiva: “O revolucionário deve ser uma fria e seletiva máquina de matar” Aliás, os feitos de Garibaldi são de uma dimensão que Che e sua meninada nunca irão entender.

Não é de hoje que Che desperta a simpatia dos brasileiros. Jânio Quadros, quando presidente, condecorou Guevara com a Grã Cruz da ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Todos nós sabemos que Jânio Quadros foi o político mais confuso da história brasileira tendo renunciado à presidência com apenas nove meses de governo. Os admirados de Che são como Jânio Quadros: confusos!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Podcast do Nope #2 - Noisy Garage

Sujeito chega no "paiol" velho do pai, onde este guarda seu Maverick 74, empoeirado e aparentemente abandonado por falta de dinheiro pra reformar. Vestindo uma camiseta preta encardida de uma banda qualquer do anos 80, o sujeito se esforça para fazer o carro funcionar e o estaciona na frente de casa. No fundo da garagem, um cobertor velho protege uma bateria simples, sem muitas peças ou tons. Os amigos começam a chegar, trazendo no ombro os estojos de seus instumentos, comprados depois de meses de economia da mesada. Os amplificadores improvisados em caixas antigas de aparelhos toca-discos são ligados, causando muita microfonia.

O resultado vocês poderão ouvir logo aí embaixo...

Powered by www.myfabrik.com


O playlist é este logo abaixo. Dos anos 80 até a atualidade, passando por vários estilos, como indie, stoner e punk, nacional, americano e britânico.



* White Stripes - Dead Leaves and the Dirty Ground
* Walverdes - Novos Adultos
* Weezer - Tired of Sex
* Fu Manchu - Shift Kicker
* Mudhoney - You Got It
* Libertines - Death on the Stairs
* Slaughter & the Dogs - We Don't Care
* Eagles of Death Metal - Miss Alissa
* Arctic Monkeys - I Bet You Look Good on the Dancefloor
* Unida - If Only Two
* Exploited - Hitler's in the Charts Again
* Hellacopters - I Wanna Touch
* Adolescents - L.A. Girl
* Queens of the Stone Age - How to Handle a Rope
* Black Flag - Retired at 21
* Vibrators - Baby Baby
* Kings of Leon - McFearless
* Replicantes - Sandina

(Download)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A propósito: eu nunca pensei que estaria vivo pra ver isso...

Eu tava meio receoso pra fazer esse post, mas vamos ver no que vai dar. Inluenciado por leituras em sites legais como o GameCultura e o GamePad, resolvi começar isso. Uma tentativa de analisezinha pseudo-teórica de um jogo de videogame.

O jogo em questão é o já clássico Kid Chameleon e a idéia é que ele é um jogo metalingüístico como poucos, e por conta disso um dos jogos mais inteligentes do Mega Drive (pelo menos "estruturalmente"). E possivelmente, de todos os tempos.

Isso por causa da idéia de processo. Ele é metalingüístico (ou seja, fala do próprio suporte: é um videogame sobre um videogame, como poderia ser um filme sobre um filme, etc) não só devido à história, essa aí que aparece na apresentação do jogo...



... na qual tu joga com um jogador de videogame, joga um jogo dentro de um jogo. Ele é metalingüístico principalmente por conta da estrutura dele: o jogo é gigante pra um jogo de Mega, e é realmente complicado de se terminar. Ou pelo menos era, na época em que eu jogava no console. O jogo não só é enorme, como te impossibilita de salvar os progressos e não tem lá muitos continues e vidas. Tem que ser jogado ali, na raça, até chegar no chefão, Plethora.

Ah, mas aí tu chega no Plethora. Consegue matar ele, talvez usando o capacete da mosquinha, a manha mais famosa pra detonar o bicho. E quando espera ver um final demorado, cheio dos efeitos, recebe apenas uma animaçãozinha até meio tosca e uma mensagem de congratulações. E esse é o final dele. E aí sobra aquela indignação. "Mas por quê, meu Deus? Por quê?!"

Por quê o final não importa. O que importa é o processo, a jornada, e não o objetivo, a chegada. É o dito processo. O meio, não o fim. Ou seja, o que importa é o jogo em si. Por que, como já dito, é um jogo sobre um jogo.

Fora isso, o jogo é, ainda que de forma meio escondida, baseado numa estrutura de "mundos", como Mario, Donkey Kong Counry e mesmo Sonic. Sabe como é: primeiro vem o mundo da selva, depois vem o mundo do gelo, depois vem a floresta densa, depois a caverna... o velho clichê. No Kid Chameleon ele também existe, só que todo fora de ordem: as duas primeiras fases são numa floresta, depois vem aquelas cavernas, aí lá pelas tantas aparecem fases de gelo, na cidade grande... nesse sentido, é quase como se o nosso querido jogo fosse também um jogo sobre outros jogos de aventura, gênero ao qual ele pertence.


O "mundo" da praia...


... e o "mundo" das ilhas voadoras bizarras.

E sendo um jogo que se entende como um jogo, ele leva essa idéia ao cerne: a jogabilidade é o mais importante do jogo, o desafio de jogar e descobrir os segredinhos. Logo, não importa nem um pouco quem é o personagem principal, uma vez que a figura nem tem nome (aparece numa das telas de apresentação o nome "Kevin", como se fosse uma lápide. Por mais instigante que seja, isso não "prova" nada), o que importa é usar as características de cada máscara e tentar as combinações em cada fase. É experimentar (ou experenciar) o jogo. É jogar.

Será que os criadores pensaram nisso tudo realmente? Não sei, mas também não importa, no fim das contas é só a opinião deles. De qualquer forma, chega de falatório: nesse link tu encontra a rom do jogo, e aqui tem uma lista de emuladores, procura por "Sega Genesis" que vai ter uns cinco à sua inteira disposição.

Deu.

(Eu até poderia puxar uma outra linha de raciocínio aqui e dizer que Kid Chameleon é também um jogo pós-moderno, uma vez que mostra um personagem principal sem identidade [ninguém sabe o que é nem o que faz direito, muito menos o nome dele] e quer ainda busca características em outros "eus" [no caso, cada uma das máscaras], mas aí já é outra história.)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Podcast do Nope #1 - Funky Groove

Bom, frequência de postagens não tem sido a característica do Blog... mas exatamente por isso vamos criar um motivo pra atualizá-lo. E é por isso que agora temos os Podcasts do Nope!

A princípio, serão podcasts musicais, mas outras áudio-loucuras (hmmm, péssimo) devem vir por aí. Aguardem e confiem. Pra começar, este que vos escreve traz uma seleção de 74 minutos só com grooves de primeira: tem soul, funk anos 70, rap old school e um dedo de música eletrônica, tudo mantendo a ginga. Então te prepara pra balançar a pélvis com Funky Groove:



(É bom frisar: clicai no nome do podcast e ide à página dele. Ali dá pra baixar ele, também)

Pela ordem, senhor presidente:

* Cyrill Neville - Tell Me What's on Your Mind
* Ann Alford - Gotta Get Me a Job
* Jurassic 5 - Influence
* Lo-Fidelity Allstars - Battle Flag
* Beastie Boys - Sure Shot
* DJ Shadow - The Number Song
* Stetsasonic - Miami Bass
* David Holmes - Don't Rhyme No Mo
* Freestyle Fellowship - Danger
* Black Rio - União Black
* James Knight And the Butlers - Save Me
* Public Enemy - Party For Your Right to Fight
* Sly And the Family Stone - Stand!
* Chuck Carbo - Can I Be Your Squeeze
* Helene Smith - You Got to Be a Man
* Lou Courtney - Hey Joyce
* The Wiseguys - Start the Commotion
* The Winstons - Amen Brother
* Joseph Henry - Who's The King
* Lee Dorsey - Who's Gonna Help Brother Get Further
* Chemical Brothers - Dig Your Own Hole

domingo, 27 de maio de 2007

Quem é essa mulher?



Uma modelo posando de macacão de piloto? Que nada. A belezinha acima se chama Danica Patrick e, além do belo rosto, andou entre os líderes na maior parte das últimas 500 Milhas de Indianápolis, completando a corrida em oitavo. É pra deixar qualquer machãozinho que faz peguinha com seu Golf na Via Expressa Sul completamente desmoralizado, provando que não é preciso testosterona pra saber pisar fundo.

Pra completar, vale ressaltar que o grid das 500 Milhas desse ano ainda contava com mais duas mulheres: a americana Sarah Fisher e a venezuelana Milka Duno. Mas boa mesmo é a Danica. Em qualquer quesito.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Oooooohhh:

sábado, 3 de março de 2007

Vejam a façanha desta motorista européia:

Clique aqui para ver a página onde está este vídeo no WikiDoido

Depois dessa, a mulherada não pode mais dizer nada. Não tem jeito mesmo...

sábado, 24 de fevereiro de 2007



Agora um clássico pro Servidor do Nope. Country Life, Roxy Music, banda que mais tarde lançaria More Than This, que mais tarde ainda seria regravada por uma dessas mulheres chatas do pop, saiu em 74 e é glam rock em essência.

Nesse álbum, a banda, de um certo Brian Eno e de um certo Bryan Ferry, põe um pé no progressivo mas sem ser chata em nenhum momento. Quem ouvir, verá. Tem guitarreira, mas tem muito piano e melodias emocionalmente rasgadas. Em termos de som, é quase uma banda irmã do David Bowie - outro da turma do glam. Mas apesar desse negócio "glamuroso", não tem viadagem. Presta atenção em The Thrill Of It All, All I Want Is You, Prairie Rose...

Influenciou uma cacetada de gente claramente: Smiths, The Divine Comedy, Gary Glitter, Blur e boa parte do britpop... bom, vai lá no servidor e baixa que é garantido.

É, o Blog anda musical demais. Temos que dar uma variada...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Alterando de novo o template do Blog, tudo por culpa da dominação do Google. Ele ainda andou estragando o post das tiras. Porra.

E ainda não colocou todos os colaboradores do Blog ali do lado. Tá faltando metade do pessoal, acho que é só se atualizarem pra nova versão do Blogger.

Resistir é inútil.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Testando o novo Blogger dominado pelo Google...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Pra Madonna (da época, sabe-se lá hoje em dia), só o sexo justifica o amor. Ainda bem, assim ela pôde estrelar clipes clássicos como esse:

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Post cartunístico. Depois do terceiro episódio da segunda temporada de Lost na Globo, eis que me aparece um troço do BBB, com um playboy que saiu do programa falando merda num sofazão e, do lado dele, fazendo um sinais tipo "ele tá louco!", um cara fantasiado de urso ou coisa parecida.

É por essas e outras que eu recomendo aqui alguns blogs com tiras, a começar pelo Wulffmorgenthaler, traduções das tiras de dois alemães que tem pérolas como essa:



Tem o Tiras - Too Much Coffee Man, com tiras traduzidas de Shannon Wheeler:



E um dos melhores, o Perry Bible Fellowship. Aqui é tudo em inglês, mas lá vai um exemplo.

Pra fechar, tem o Daily Monster, no qual o figura desenha um monstro bizarro por dia e te dá a chance de escrever uma história pra ele.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Noite movimentada. Por algum motivo, comecei a ler algo sobre memes. Aí eis que o Saimon surge numa janela do MSN, diz que baixou o álbum novo do Fu Manchu, e em algum momento a gente começou a falar do Queens Of The Stone Age. Mas essa parte é um tanto chata pra se botar num blog, a parte importante começa mais ou menos aqui, depois que o Saimon falou que o AllMusic se derrete pro Josh Homme:

Doc Lee diz:
Bah. Eles deram quanto pro CD da Paris Hilton? 4 estrelas?

       [Nøpe] Saimon   diz:
é

       [Nøpe] Saimon   diz:
acho que foi

       [Nøpe] Saimon   diz:
e se nao me engano o Pinkerton do Weezer foi o ultimo album 5 estrelas

       [Nøpe] Saimon   diz:
onde eles enchem a bola do Rivers Cuomo

Doc Lee diz:
Último?

       [Nøpe] Saimon   diz:
é, cronologicamente

       [Nøpe] Saimon   diz:
nao lembro de ter visto um 5 estrelas depois de 96

Doc Lee diz:
Ô bom.

Doc Lee diz:
Tem o...

Doc Lee diz:
O Ok Computer do Radiohead deve ser 5 estrelas. É de 97.

       [Nøpe] Saimon   diz:
hmmm, acho que é mesmo

       [Nøpe] Saimon   diz:
mas depois nao tem mais

Doc Lee diz:
Procurando bem, acho que tem sim.

Doc Lee diz:
Eu lembro de ter visto algum. Talvez algum do DJ Shadow, ou algum desses caras da
música eletrônica.

       [Nøpe] Saimon   diz:
é, daí já nao sei

       [Nøpe] Saimon   diz:
mas de rock aquele deve ser o ultimo mesmo

       [Nøpe] Saimon   diz:
agora 4 e 4,5 tem aos montes

Doc Lee diz:
Aí sim.

       [Nøpe] Saimon   diz:
é o do Radiohead é de 97 mesmo

Doc Lee diz:
Isso eu sabia, hehe. Mas é 5 estrelas mesmo?

       [Nøpe] Saimon   diz:
ah ta hehe, é

       [Nøpe] Saimon   diz:
o anterior tambem

       [Nøpe] Saimon   diz:
The Bends

Doc Lee diz:
A louca.

       [Nøpe] Saimon   diz:
o weezer tambem é 2

       [Nøpe] Saimon   diz:
o primeiro e o pinkerton

Doc Lee diz:
Bem que eu tava lendo esses dias que o Ok Computer foi o último "grande álbum".

Doc Lee diz:
Foi considerado. Isso por que esse negócio de álbum tá indo pro saco.

Doc Lee diz:
Mas isso é outra história. Ainda que muito divertida.

       [Nøpe] Saimon   diz:
será?

       [Nøpe] Saimon   diz:
mas acho que album mesmo continua existindo, mas nao da forma atual

       [Nøpe] Saimon   diz:
aquela ideia de album virtual talvez

Doc Lee diz:
Isso meio que já tá acontecendo.

Doc Lee diz:
A banda vai lá e bota uma ou duas musiquetas no MySpace e já vira sensação.

Doc Lee diz:
Tipo o Gnarls Barkley e Klaxons, que foi mais ou menos isso.

Doc Lee diz:
Aos poucos não vai mais haver necessidade de ter um álbum, um troço fechado.

Doc Lee diz:
As pessoas vão estar mais interessadas em ouvir as músicas em si. É uma experiência diferente de tu sentar e parar pra ouvir um álbum de 50 minutos.

       [Nøpe] Saimon   diz:
é, eu acho mais nobre o cara parar e ouvir um bom album

       [Nøpe] Saimon   diz:
"nobre"

       [Nøpe] Saimon   diz:
sei lá, música perdida na internet da idéia de banda de um hit só ou algo do tipo

Doc Lee diz:
Mas aí vai depender da qualidade da banda e do interesse nas pessoas nela.

Doc Lee diz:
Mais do que em ter uma música de trabalho melhor trabalhada no meio de um álbum marromeno.

       [Nøpe] Saimon   diz:
é, isso é verdade

       [Nøpe] Saimon   diz:
mas aí é que tá

       [Nøpe] Saimon   diz:
o album diferencia os dois tipos de banda

       [Nøpe] Saimon   diz:
logico que comercialmente uma banda marromeno vai querer botar lá só a musica de trabalho

Doc Lee diz:
E não vai deixar ninguém baixar, só ouvir por lá...

       [Nøpe] Saimon   diz:
vai passar a impressao de que existem mais bandas boas do que realmente existem, talvez

       [Nøpe] Saimon   diz:
isso comercialmente é muito bom

Doc Lee diz:
O que só contraria a teoria de quem diz que "o rock acabou em 74", ou "hoje em dia não se faz mais música boa".

       [Nøpe] Saimon   diz:
vendo assim as gravadoras vao começar a adotar esse tipo de coisa

Doc Lee diz:
Elas tão demorando pra ver isso, aliás. Pega um ITunes da vida, vendendo MP3.

       [Nøpe] Saimon   diz:
pois é

Doc Lee diz:
Claro que a tendência é não existirem mais gravadoras, essas majors lobbistas, que funcionam mais como atravessadoras do que qualquer outra coisa.

       [Nøpe] Saimon   diz:
imagina só, gravadoras resumidas a um mero site

Doc Lee diz:
Por isso que coisas como aquele Last.fm são legais. Por que não tem ninguém pra te dizer o que ouvir propriamente.

Doc Lee diz:
Não tem a forçação de barra do jabá.

       [Nøpe] Saimon   diz:
pois é

       [Nøpe] Saimon   diz:
e o Nesi querendo dormir

       [Nøpe] Saimon   diz:
vou nessa

       [Nøpe] Saimon   diz:
falou

Doc Lee diz:
Putz.

Aí entro no blog Sedentário & Hiperativo e dou de cara com um link pro midomi.com, um site que acha a música que tu quer, basta tu assoviar ou cantarolar no microfone do teu PC.

Tá tudo interligado, de alguma forma. Ainda não sei como, mas tá.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Testando um novo template... deve ficar provisório. Quem sabe não rola um template próprio, de uma vez por todas.


É legal quando uma banda consegue dar para cada álbum uma cara diferente, até uma personalidade. Os californianos do Fu Manchu conseguiram, ao longo de mais de dez anos de carreira, fazer com que seus discos soassem cada um de um jeito, embora sempre seguissem a mesma pegada e peso do stoner. Foi assim desde o "desértico" In Search Of... (1996), passando pelo "noturno" King Of The Road (2000), pelo "praiano" California Crossing (2001), e assim vai.

No meio dessa história, a gravadora Man's Ruin cata o single Godzilla (1998) e junta com mais cinco músicas para montar um EP, em 1999. O resultado foi o Eatin' Dust, um álbum com outra cara, inédita no Fu Manchu, unindo a influência do heavy metal dos anos 70 - já presente na banda - com um tom de garage rock, formando um som cru, pesado e sem frescuras. Brant Bjork mais barulhento que nunca (no bom sentido) na bateria, o excelente Scott Hill sempre bem nos vocais, Bob Balch cuspindo bons riffs, o que já é de costume, além da boa base do baixista Brad Davis, fazem essa idéia tornar-se realidade. E muito bem.

O clima um tanto sombrio da faixa de abertura, Godzilla, um remake de uma antiga música do Blue Oyster Cult, chega a lembrar Black Sabbath, ou seja, os caras transformaram pop rock em um belo e psicodélico heavy metal. Em Mongoose, a melhor do disco, não tem como não balançar a cabeça e se empolgar no "air drumming". E como em qualquer álbum de stoner o que interessa é riff e pegada, as pesadíssimas Eatin' Dust e Shift Kicker e a alucinante Pigeon Toe não ficam devendo.

Altamente recomendado. Dê uma passada no Servidor do Nope, e baixe. E se for ouvir o disco enquanto dirige, cuidado pra não se empolgar e exagerar no pedal da direita.

Esse negócio de férias + calor infernal dá uma preguiça desgraçada, não é possível. Por conta disso, vou ficar devendo um post especial bem feito sobre o melhor do ano em várias áreas votados por vários nopeiros. Fora que quase ninguém me mandou suas listas, mas enfim.

Por enquanto, fiquem com o link pro blog Trabalho Sujo, do jornalista Alexandre Matias. Textos inteligentíssimos, geralmente sobre a atual conjuntura da música, sem ser chatonildo. Imperdível, no mínimo.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007



Não é preciso sucesso para uma banda deixar seu legado. Os californianos do Kyuss são um belo exemplo disso. Com o fim do grupo em 1997, seus antigos membros trataram de iniciar outros projetos, formando uma verdadeira "árvore" de bandas: o baterista Brant Bjork põe na cena o Fu Manchu, o baixista Nick Oliveri e o guitarrista Josh Homme se juntam no Queens of the Stone Age e o vocalista John Garcia forma o Slo Burn. Cada uma de um jeito diferente, todas talvez melhores que a origem.

Garcia, um ano depois, daria fim ao Slo Burn e se juntaria ao guitarrista Arthur Seay, o baixista Dave Dinsmore e o baterista Mike Cancino para formar o Unida. Apesar da curta existência - durou apenas um ano - a banda deixou para o mundo essa beleza de disco que é o Coping With The Urban Coyote, único do grupo, o melhor álbum que baixei em 2006.

Lançado em 1999, o disco segue o estilo stoner, curto e grosso, pra quem gosta de ouvir o som no talo e sair com os ouvidos zunindo. Thorn e Plastic são perfeitas para isso, além de If Only Two, a melhor do disco, petardo onde Garcia rasga a voz sobre um riff de guitarra sujo e pesado, uma combinação que não tem como descrever. E não pára por aí: é possível encontrar um pouco de punk, como em Dwarf It, com uma pegada mais rápida, e até lembrar algo de AC/DC, em Human Tornado. Enfim, esse disco é quase obrigação ir aqui e baixar.

Add to Technorati Favorites